martes, 21 de mayo de 2013

Creía tenerte.


Yo que creía tenerte,
hasta que fue de repente
que te vi con El entrando
por la puerta de ese bar,

Y mi mente dio un giro
comprendiendo lo perdido
recordando lo vivido
y soñando con volver a verte.

Y ahora estoy medio perdido
dando tumbos, dando giros
entre escombros y entre ruidos
no te encuentro, no te olvido.

Quiero desaparecer,
no haberte conocido,
dejar todo en el olvido
y empezar hoy otra vez.

1 comentario:

  1. Recomeços são necessários. Aqui temos uma banda chamada "Teatro Mágico" que tem uma frase assim: "não acomodar com o que incomoda" e que vem a calhar neste teu poema. Devaneios são excelentes, eu que o diga. Mas a dura realidade que a sociedade 'esfrega' em nossa cara é que machuca quando acordamos. Só quem é sensível para colocar em palavras sentimentos tão íntimos que temos. Gostei mesmo de conhecer teu blog. Abraços Pablo.

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